Lula e o Mensalão... Troca a fita, Asno!

Desculpem por recorrer a uma expressão de meu tempo. Trocar a fita ou virar o disco é coisa de "véio", né! Mas, não dá, pô!!! Vejam um trecho do texto de Vera Rosa e Bruno Lupion de O Estado de S. Paulo e de Daiane Cardoso da Agência Estado:

Em ato de campanha de Fernando Haddad (PT) com estudantes, na noite de quinta-feira, 27, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacou os tucanos e disse que ninguém deve ter vergonha do julgamento do mensalão. Para Lula, a população deve ter “orgulho” do combate à corrupção nos seus dois mandatos. Foi a primeira vez que Lula se referiu ao mensalão na atual campanha. 

“No nosso governo as pessoas são julgadas e as coisas são apuradas. No deles, tripudiam”, afirmou o ex-presidente, que acusou o PSDB de engavetar escândalos. “Na nossa casa, quando nosso filho é suspeito de cometer um erro, nós investigamos e não culpamos os vizinhos, como eles costumam fazer.”

Admiro o Lula e sua capacidade de trocar sua "morfologia ideológica" reforçando o seu dito de que é uma "metamorfose ambulante", recorrendo a Raul! Primeiro pediu perdão aos brasileiros pelo envolvimento de seu partido no Mensalão, depois tentou diminuir o escândalo alcunhando-o com o IMPOSSÍVEL nome de Caixa 2 (impossível porque não há como existir caixa dois com dinheiro público, ora pois). Isso ele fez seguindo o conselho de Marcio Thomaz Bastos, o "adevogado" mais caro do Brasil! Adiante, declarou que se dedicaria a provar que o referido escândalo não existiu (e até trabalhou muito pra isso). Agora, que não tem mais jeito mesmo, está provado que o Mensalão existiu, afirmou durante comício que deve orgulhar-se porque seu governo não oculta a corrupção, ao contrário, enfrenta-a. Pois bem, seu governo vírgula! O julgamento por diversas vezes contou com seu esforço para ser adiado. O escândalo explodiu no seu primeiro mandato, mas só veio a ser julgado no segundo ano de sua sucessora (quase dez anos depois). Seu esforço sempre foi na direção de inocentar seus pares do partido, nunca para que fossem julgados.

Fica para a juventude sábia do Zé Dirceu, que não usa mais discos de vinil ou fitas cassetes (agora são Ipads, Ipods, "Ifods", etc), o julgamento de suas palavras e ações. Tenho um "meda"...