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The Voice: A aposta da Globo começa bem

The Voice Brasil - Um Asno
Não é meu campo, mas como sempre comparo uma iniciativa ou outra das TVs comerciais, The Voice Brasil, a grande aposta de domingo da Globo para os próximos três meses (sempre formatos de programas estrangeiros!), teve uma excelente estreia em termos de audiência: alcançou o mesmo ibope que Record., SBT e Band  somadas conseguiram no horário, algo comum nos dias de semana, mas muito raro aos domingos.
De acordo com números prévios do Ibope para a Grande São Paulo, o programa registoru dezesseis pontos, seguida da Record (6,5 pontos), SBT (seis pontos) e Band (3,5 pontos). Porque estou comentando sobre o programa? Porque achei o seu formato muito mais interessante do que o intragável Ídolos. A diferença começa pelo juri, astros com carreira consagrada e sucessos indiscutíveis, escolhendo quem um dia quer chegar lá. A segunda diferença ocorre pelo respeito por quem é da área trata os participantes, sem os escrachos e críticas do outro programa que, ao invés de contribuir, destroem quaisquer potenciais a serem desenvolvidos nos participantes.
Dia desses vi o Rick Bonadio, descobridor dos Mamonas Assassinas e ex-jurado do Ídolos, criticando o formato do daquele programa em entrevista no Agora é Tarde, apresentado pelo Danilo Gentili na Band. Bonadio afirmou justamente o que penso daquele programa em seu formato antigo (agora virou show de calouros): trata-se de um formato desgastado, onde o ganhador nunca se torna um ídolo de verdade.  "Um cara que é ídolo de verdade jamais vai se apresentar em um programa de televisão qualquer e se sujeitar a tomar um esporro de um cara que não sabe o que está falando", afirmou Bonadio. "Música não é matemática. Um cara que não está bom hoje, pode melhorar muito amanhã e o esporro destrói este potencial", completou. Por isso abandonou a projeto. 
Comentário da Veja on line: "O formato do programa elimina as cenas de constrangimento - e risadas - de outros reality shows de música. Como não são inexperientes, nem estão dispostos a se submeter ao ridículo, os concorrentes são elogiados mesmo quando não são selecionados. Bem diferente de atrações como o Ídolos da Record. É fácil quem termina a canção sem ser selecionado receber incentivo dos técnicos, que por vezes lamentam não ter apertado o botão depois que suas cadeiras se viram. O índio Yuri, morador da Aldeia Jatobá, em Tangará da Serra, foi um desses casos. "Estou muito orgulhoso de estar na sua frente e arrependido de não ter batido", disse Carlinhos Brown. "Somos dois", exclamou Daniel. "Três", emendou Claudia Leitte."

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