Reflexão: O que aprendi em 2012!

Em 2012 eu não ganhei dinheiro, não me aproximei das pessoas o quanto poderia ter me aproximado, não ajudei ao próximo na mesma proporção em que fui ajudado, não compartilhei carinho e emoção tanto quanto deveria, não sorri o suficiente, não amei o suficiente, não me deixei ser amado, não frequentei a casa dos amigos, não dividi alegrias, não ousei e nem enfrentei meus problemas, não me esforcei o suficiente, não arrisquei percorrer caminhos diferentes, o tempo foi mal administrado, confiei nas pessoas erradas, cometi muitos erros, afastei pessoas, permiti que pessoas desonestas se aproveitassem da minha gentileza, perdi oportunidades, desperdicei favores, recusei sorrisos, fiz escolhas que me prejudicaram, percorri caminhos fustigantes e emprestei forças ao meu castigo por optar pela solidão. Na verdade, 2012 não foi nenhum pouco diferente de 2011, ou 2010. Pessoas se feriram, outras se despediram, algumas chegaram, houveram tragédias, conquistas, vitórias e fracassos... FOI UM DOS MELHORES ANOS DA MINHA VIDA! Eu aprendi...

Aprendi, de maneira definitiva,  que o tempo corrige os equívocos, cura as feridas e restaura a alma! Que um período improdutivo e sem vitórias também pode ser o tempo intermediário entre o plantio e a colheita. Que a verdadeira sabedoria se esconde no sorriso franco e amável de uma pessoa mais velha. Que amizades verdadeiras podem ser intermitentes, mas nunca diminuem. Que a gentileza e a cortesia convencem mais do que a razão. Que não se atravessa um rio turbulento sem uma companhia que nos conforte e um coração que nos entenda. Que quanto mais se perde ou fracassa, mais determinado e concentrado o esforço deve ser. Que dinheiro satisfaz as necessidades, mas não acrescenta ou diminui nossa responsabilidade como coautores de um mundo melhor. Que os momentos de menor importância podem ser espetaculares quando vistos por outro modo de ver as coisas. Que não fui, nem tampouco serei um pai perfeito... Mas sempre amarei perfeitamente. Que o valor de uma conquista se vislumbra durante o percurso e não ao término deste e, sobretudo, que por mais que 2013 seja igual a todos os anos passados e futuros, somos os únicos arquitetos com autoridade para mudar ou adaptar a nossa obra. Um Feliz e Esplêndido recomeço para todos!