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Sobre o artigo "O Analfabeto Midiático" de Celso Vicenzi

A partir da esquerda: Paulo Caruso (ilustrador), Celso Vicenzi (autor) e Pedro Paulo Delpino (projeto gráfico) no lançamento do livro "Gol é Orgasmo"
Recentemente li o livro "A ditadura da Mídia" de Altamiro Borges e nesta semana vi um texto de Celso Vicenzi, "O analfabeto midiático" publicado no seu Blog do Miro. Confesso que, embora concorde com alguns argumentos, a ideologia por trás deles me preocupa muito. Sei que será um artigo longo, mas é justo que o texto de Vicenzi seja publicado na íntegra para que se possa comparar o que ele afirma e o que eu penso. É claro que tenho conhecimento de que minha opinião é nada para a maioria das pessoas, mas ela vale alguma coisa, ao menos para um indivíduo: eu! Por que... é minha! Celso Vicenzi é jornalista e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina e tem uma coleção de artigos e livros muito interessantes, principalmente quando fazem críticas ao jornalismo em si. Ele recebeu o Prêmio Esso de Ciência e Tecnologia, mas, infelizmente li apenas um de seus livros, o "Gol é orgasmo". O cara por si só é uma entidade! Mas seu texto vem sendo usado com muita festa por gente com intenções não tão nobres! Entendo e concordo com sua crítica em tempos de informação através do faciobuquio, mas acredito que sairia melhor com um tom menos avermelhado. Vamos ao texto que ele publicou em destaque, comentarei em linhas discretas abaixo:

O Analfabeto Midiático
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. E que elas – na era da informação instantânea de massa – são muito influenciadas pela manipulação midiática dos fatos. Não vê a pressão de jornalistas e colunistas na mídia impressa, em emissoras de rádio e tevê – que também estão presentes na internet – a anunciar catástrofes diárias na contramão do que apontam as estatísticas mais confiáveis. Avanços significativos são desprezados e pequenos deslizes são tratados como se fossem enormes escândalos. O objetivo é desestabilizar e impedir que políticas públicas de sucesso possam ameaçar os lucros da iniciativa privada. O mesmo tratamento não se aplica a determinados partidos políticos e a corruptos que ajudam a manter a enorme desigualdade social no país.
Começa bem... Faz uma pequena associação com o texto de Bertold Brecht e na sequência nos brinda com as verdadeiras intenções do seu texto. Não há dúvidas de que existe "manipulação midiática dos fatos", mas nos tempos atuais ela já não existe por causa de uma mão invisível de um poder sobrenatural que vigia e pune quem tem opinião. Essa manipulação ocorre mais por pura negligência e preguiça dos agentes da informação que são bitolados e convencidos de que sua visão é a única e mais justa e perfeita para a sociedade. Meu verdadeiro temor ocorre justamente quando vejo que pessoas precisam ser financiadas para dar sua opinião. No que diz respeito a "estatísticas mais confiáveis" não entendi a que se refere... Fala dos números criados pelo governo para convencer as pessoas de que suas vidas estão melhores? Do famigerado ingresso a uma classe média medíocre escamoteada pela matemática doutrinada? Ou fala dos números oficiais de órgãos como o IBGE que apontam que nos últimos anos (de 2005 a 2012), mais de 41 mil leitos do SUS foram fechados? Ou seja... "Nunca na história deste pais", a saúde esteve tão na merda! Quem sabe agora melhore com o pagamento de R$ 10 mil reais por cada médico cubano que "importamos" que será dirigido àquela ditadura que repassará não mais do que 20% aos seus escolhidos a dedo. Quanto aos "pequenos deslizes" que Vicenzi afirma serem apresentados como ofuscadores dos avanços significativos... Bem... Não é de hoje que sabemos que o que vende jornal, revista e dá Ibope na TV é desgraça! Mas, sempre foi desse modo. Afirmar que existe uma conspiração para impedir o sucesso de políticas públicas é pura paranoia e fraude intelectual. Onde estão as tais políticas públicas de sucesso apresentadas pelo atual governo, ou de outros em nossa história se ainda patinamos com os piores indicadores no que diz respeito a educação e saúde? Que ataque tão insensato esta políticas recebem que não sejam justos em relação ao seu desempenho real, nunca admitido pelos seus criadores?
Questões iguais ou semelhantes são tratadas de forma distinta pela mídia. Aula prática: prestar atenção como a mídia conduz o noticiário sobre o escabroso caso que veio à tona com as informações da alemã Siemens. Não houve nenhuma indignação dos principais colunistas, nenhum editorial contundente. A principal emissora de TV do país calou-se por duas semanas após matéria de capa da revista IstoÉ, denunciando o esquema de superfaturar trens e metrôs em 30%. O analfabeto midiático é tão burro que se orgulha e estufa o peito para dizer que viu/ouviu a informação no Jornal Nacional e leu na Veja, por exemplo. Ele não entende como é produzida cada notícia: como se escolhem as pautas e as fontes, sabendo antecipadamente como cada uma delas vai se pronunciar. Não desconfia que, em muitas TVs, revistas e jornais, a notícia já sai quase pronta da redação, bastando ouvir as pessoas que vão confirmar o que o jornalista, o editor e, principalmente, o “dono da voz” (obrigado, Chico Buarque!) quer como a verdade dos fatos.
Há serviçais de ambos os lados dedicando suas letras na mídia em geral. Afirmar que situações semelhantes são tratadas distintamente é dar holofotes a umas e negligenciar outras, sem falar na grave desinformação aos que não tem o hábito de ler de tudo o que é publicado. Basta ler um jornal inteiro e veremos que distintas visões sobre um fato são colocadas na mesma edição. É logico que o destaque maior será da opinião do veículo em si. Na verdade a intenção de Vicenzi aqui é apenas atacar os veículos de maior expressão como a revista Veja e o Jornal Nacional, que são justamente os que ganham maior notoriedade. Trabalhei 17 anos como jornalista e sei como as notícias são pautadas. Vicenzi não mente quando afirma existir um "dono da voz" e eu vou além... Existem muitos "donos da voz". Vicenzi é um! Nesse mundo da mídia todo mundo está convencido de que sua razão é maior que a do outro. Uma arrogância ridícula que só nos faz perder ainda mais o respeito por quem se intitula um agente da informação. Cada veículo de informação neste país tem um papel fundamental na construção de nossa história. É justo afirmar que tanto a IstoÉ, como a revista Época, a Veja, o Estadão, a Folha de São Paulo, O Globo, o Correio Brasiliense, o Valor Econômico, o diário de Muritinga do Sul (sei lá se existe), e até a revista Carta Capital, são pilares da nossa democracia. Podem desinformar em alguns momentos, mas ajudam a construir o debate e a pressionar os outros veículos a publicarem óticas diferentes de um mesmo assunto. Em alguns momentos tenho ódio de ter lido algum texto em um desses veículos (fora os blogs como O Cafezinho, Blog do Miro, Conversa Afiada, Brasilianas, Brasil247, Ricardo NoblatZé Dirceu, Reinaldo AzevedoBlog do Consa), e nos sites oficiais de algumas entidades, mas não seria leviano ao ponto de julgar qualquer um deles um inimigo da sociedade porque publicaram algo de que discordo. Em muitas vezes também tenho de concordar com o que eles publicam e aceito o jogo.
Para isso as notícias se apoiam, às vezes, em fotos e imagens. Dizem que “uma foto vale mais que mil palavras”. Não é tão simples (Millôr, ironicamente, contra-argumentou: “Então diga isto com uma imagem”). Fotos e imagens também são construções, a partir de um determinado olhar. Também as imagens podem ser manipuladas e editadas “ao gosto do freguês”. Há uma infinidade de exemplos. Usaram-se imagens para provar que o Iraque possuía depósitos de armas químicas que nunca foram encontrados. A irresponsabilidade e a falta de independência da mídia norte-americana ajudaram a convencer a opinião pública, e mais uma guerra com milhares de inocentes mortos foi deflagrada. O analfabeto midiático não percebe que o enfoque pode ser uma escolha construída para chegar a conclusões que seriam diferentes se outras fontes fossem contatadas ou os jornalistas narrassem os fatos de outro ponto de vista.
Concordo em grau, número e gênero! Mas, mais uma vez, reafirmo que não se trata de "falta de independência" quando a imprensa nos conduz a interpretação equivocada de um fato. Está mais para o caso de a própria imprensa estar equivocada e acreditar que sua responsabilidade é conduzir o pensamento da massa. De novo! Sua arrogância (a da mídia) os faz presumir que são os únicos capazes de interpretar um fato e, desse modo, passam a digerir a informação ruminantemente (o que não é uma coisa ruim), mas daí resolvem despejar sua merda ideológica de maneira que nós, os analfabetos, os tolos, venhamos a concordar e até parabenizá-los pelo seu majestoso préstimo a nossa sociedade.
O analfabeto midiático imagina que tudo pode ser compreendido sem o mínimo de esforço intelectual. Não se apoia na filosofia, na sociologia, na história, na antropologia, nas ciências política e econômica – para não estender demais os campos do conhecimento – para compreender minimamente a complexidade dos fatos. Sua mente não absorve tanta informação e ele prefere acreditar em “especialistas” e veículos de comunicação comprometidos com interesses de poderosos grupos políticos e econômicos. Lê pouquíssimo, geralmente best-sellers e livros de autoajuda. Tem certeza de que o que lê, ouve e vê é o suficiente, e corresponde à realidade. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o espoliador das empresas nacionais e multinacionais.
Novamente concordo até certo grau! Nesse ponto já não estou achando tanta graça na associação do texto de Vicenzi com o de Brecht! É verdade que se lê mais hoje em dia do que em anos passados, mas Vicenzi está com a razão em pelo menos um aspecto: lê-se mal a beça e não se compara nada para formar uma opinião própria! E pior! Com o advento das mídias sociais está sobrando cada vez menos tempo para se dedicar a leitura de algo que o valha. Tem gente até profetizando o fim da leitura dos livros porque se tornaram obsoletos.
O analfabeto midiático gosta de criticar os políticos corruptos e não entende que eles são uma extensão do capital, tão necessários para aumentar fortunas e concentrar a renda. Por isso recebem todo o apoio financeiro para serem eleitos. E, depois, contribuem para drenar o dinheiro do Estado para uma parcela da iniciativa privada e para os bolsos de uma elite que se especializou em roubar o dinheiro público. Assim, por vias tortas, só sabe enxergar o político corrupto sem nunca identificar o empresário corruptor, o detentor do grande capital, que aprisiona os governos, com a enorme contribuição da mídia, para adotar políticas que privilegiam os mais ricos e mantenham à margem as populações mais pobres. Em resumo: destroem a democracia. Para o analfabeto midiático, Brecht teria, ainda, uma última observação a fazer: Nada é impossível de mudar. Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Aqui é fraude pura e um atentado ao bom senso! Neste trecho respinga o tom vermelho de uma ideologia barata e vencida. Então um político é corrompido apenas porque existe um corruptor! Vamos alongar a discussão: não poderia ser o contrário? O corruptor, não encontrando outra forma de sobreviver num país sob governos demagógicos e populistas, não seria obrigado a recorrer a fraqueza de caráter dos políticos para se manter no jogo capitalista? Ora bolas! É na própria sociologia, na filosofia, na história, na antropologia, nas ciências políticas e econômicas e até na arqueologia que encontramos as maiores evidências de que o problema não tem suas raízes fincadas no Capital, como querem fazer crer os marxistas e vermelhos em geral. Vicenzi poderia contribuir muito mais com seu artigo se despido fosse de sua ideologia. O mal-caratismo é anterior a invenção do dinheiro e a pilantragem é o mais velho dos vícios entre os humanos. O que corrói incessantemente os pilares da democracia é o desejo que os grupos tem em suprimir a razão dos grupos adversários para fazer prevalecer suas ideias. Nenhum está com a razão absoluta porque esta é construída continuamente e muito mais rápido com o consenso do que com a discórdia!

Para encerrar
O texto de Vicenzi é redistribuído na rede por muitos que pretendem o tal "controle social da mídia". O que buscam na realidade é o retorno oblíquo da censura que acabaria voltando com passos leves e ações furtivas. Alguns heróis covardes tem patrocinado essa ideia contra o modelo atual das comunicações no Brasil e isso não passa de uma cretinice absurda e um fetiche pelo autoritarismo. O que pretendem mesmo? Manter a liberdade de expressão e de imprensa subjugada politicamente? Como se ela já não estivesse suficientemente tutelada pelos poderes, ditos, representativos. Não podemos esquecer também que este modelo de comunicação no nosso país nada mais é que um espelho e reflete exatamente o comportamento da massa. Caso não fosse assim, obviamente já teriam se esgotado. Que vantagem nós vemos nos países onde já existe o tal controle social da mídia? Ao menos aqui nós podemos discutir e até brigar por causa de uma publicação que concordamos, ou não.

Porque tanta gente repete esse tipo de pensamento macabro contra certos veículos de informação? Por causa de um mito implantado em nossas cabeças desde a pré-escola! A lenda do monopólio da TV! Há, no Brasil, em pleno funcionamento, nada menos que cinco redes nacionais privadas (Globo, Record, SBT, Bandeirantes e Rede TV!), além de emissoras educativas estatais e redes regionais, sem contar as TVs por assinatura. Não existe monopólio! O que constatamos é que há competição e liderança, que só poderia ser quebrada mediante a opção dos telespectadores. Se tentarmos alterar esse modelo causaremos um dano muito maior do que os decorridos da liberdade de imprensa no país.

Meu Deus! Falam tanto em monopólio nestes discursos demagógicos que um estudo da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) mostra justamente o contrário. Em dez anos, o número de emissoras FM passou de 1.322 em 2000 para 2.602 em 2010, o que significa um aumento de 97%(!!!). A mesma pesquisa revela que, no total, o Brasil tem 9.184 emissoras. Dessas, 4.193 rádios comunitárias e 465 educativas. Existem 34 redes de TV no Brasil e 1511 veículos vinculados a estas redes. A Globo tem o maior número de veículos ligados a ela: 340. Existem pelo menos 15 jornais impressos com circulação entre os estados, fora a circulação digital que é muito maior. Não dá nem para estimar o número de jornais locais que existem país afora, porque nem todos são registrados na ANJ (Associação Nacional dos Jornais), mas imaginem que exista ao menos um em cidades com mais de 50 mil habitantes e tirem suas conclusões. Onde está o monopólio?

Que a qualidade do que se publica no Brasil deva ser questionada, vá lá... Mas utilizar esse recurso de "conspiração dos detentores do capital" não passa de paranoia e discurso mofado reacendido por vozes que pertencem aos círculos do que eles gostam de chamar de "esquerda". Do meu ponto de vista, o único controle democrático sobre a mídia é o que já se encontra na lei, mais especificamente no Código Penal. E já é o bastante! Os crimes decorrentes do uso indevido da informação ou opinião são três: injúria, calúnia e difamação, devidamente capitulados e que geram reparações. Liberdade, como é óbvio, não exclui responsabilidade penal para quem dela abusa. A imprensa é o nosso termômetro que identifica estados febris, mas não cabe a ela nem criar a febre, nem tampouco curá-la! O próprio ex-presidente, o divino Lula, já reconheceu diversas vezes que deve sua projeção política à imprensa. Atualmente sua relação com os meios de comunicação andam prejudicadas, mas o que ele esperava? Insisto! Imprensa livre e falando merda é melhor que imprensa com cabresto (ideológico ou político)!

2 comentários:

  1. Caro colega, selecionar notícias ou distorce-las, também não é desinformação?
    Só para você ter ideia, do fim de Dezembro de 2015 ao fim de agosto de 2016, somente o Jornal Nacional usou nada menos que 13 horas dando 'notícias' negativas ao ex-presidente Lula, mais 4 horas de notícias neutras e nem um segundo de notícias positivas. Não estou somando noticias do PT, e nem de outro tele jornal da Globo... é somente JN falando do Lula.

    Enquanto ao José Serra que recentemente foi delatado ter recebido em 2010 nada menos que 23 milhões depositados em banco Suíço, cujo o delator disse ter todos os comprovantes da transferência, nossa querida rege Globo não usou seque um milésimo de segundo, nem mesmo no site Glogo.com foi capaz de colocar uma notinha de rodapé.

    será mesmo tudo isso uma paranoia?

    abraço

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    1. Não tiro sua razão e é por isso que não uso a mídia tradicional como referência para nada. Não assisto a televisão convencional há pelo menos seis anos. Porém, o trabalho de garimpar as informações e confirmar sua veracidade é ainda mais complicado para mim. Raramento exponho minha opinião sem que antes tenha conseguido a corroboração do que escrevo por minhas próprias fontes. São investigações demais e pouca veracidade para ser apurada. No caso da Lava Jato e dos últimos escândalos maiores prefiro sempre aguardar a liberação dos vídeos dos depoimentos para poder formar meu juízo. Até agora 95% das decisões daquela instância foram referendadas e, portanto, conquistam mais a minha confiança nos fatos lá tratados. Do meu ponto de vista, nenhum dos citados é santo, mas compete a um bom senso aguardar mais apurações. Lula está mais na mídia por que ele mesmo provoca isso com suas aparições e falas. É claro que há outros mais enrolados, mas fazem da própria discrição uma ferramenta para deixar que os processos ocorram sem muito alarde. Particularmente, não defendo mídia alguma, pois a classe jornalística nunca esteve tão deteriorada e ignorante quanto agora. Já li muito material da imprensa implicando políticos como os do PSDB e outros, mas a qualidade prejudica a análise. Tenho convicção que as maiores pragas do país atualmente são os partidos (todos) e não toda a classe que abrange os atores da política. Acredito muito que hajam bons indivíduos na política que não alcançam a atenção da mídia por não serem psicopatas profissionais como os que sempre ganham evidência, mas são sempre aviltados pelas nefastas práticas de suas legendas. Um abraço e agradeço muito por seu comentário.

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