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"Favorável assim como os demais parlamentares ao aumento no número de vereadores para a próxima legislatura em Birigui, o vereador Cristiano Salmeirão (PPS) atribuiu ao que define como "insegurança jurídica" o desgaste provocado na Câmara por conta das críticas recebidas pela aprovação do projeto, o qual classificou publicamente como "impopular".
Ele disse que o Legislativo decidiu aumentar de 11 para 17 o total de cadeiras na Casa por ter sido "provocado" pelo Judiciário há sete anos. Até 2004, relembra, o Legislativo biriguiense tinha 17 vereadores, mas uma decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que reduziu a quantidade vagas nas casas legislativas de todo o País obrigou Birigui a baixar seu número de parlamentares. "Então, eu me senti à vontade para votar pelo aumento", disse, tirando da Câmara a responsabilidade única pelo acréscimo.
DOIS OLHARES
Numa forma de rebater críticas recebidas por órgãos de imprensa ao aumento no total de vereadores, parlamentares de Birigui destacaram, em discurso durante sessão, o fato de o auditório estar quase vazio no dia em que votavam a proposta. Mas o fato de poucos se interessarem pela questão não significa apenas que a população não se envolveu no debate, posicionando-se a favor ou contra. É sinal também de que a política está cada vez mais em descrédito".
Comento: a ausência de manifestação da população durante as assembleias da nossa egrégia Câmara Municipal de Birigui está mais associada a incapacidade de nossos ilustríssimos edis em redigir proposições mais relevantes do que o exagerado número de moções, atribuições de nomes e reedições de leis já pertencentes a esfera federal e estadual. Esse caso especificamente provocou náuseas na população inteira e com certeza o fato não será esquecido durante o pleito deste ano. Ademais, nossos nobres vereadores não foram eleitos para "provocar" e sim para legislar em favor dos seus representados. Pois então, Sr. Cristiano Salmeirão, esteja ciente de que vários eleitores estão observando seus passos de muito perto!
Em tempo! O jornalista da Folha da Região, Arnon Gomes, escreveu no dia 09/06/2011:
"Vereadores, assessores parlamentares e presidentes de partidos políticos de Birigui minimizaram ontem os efeitos da aprovação silenciosa, em primeiro turno, do projeto que aumenta de 11 para 17 o número de vagas no Legislativo.
Eles rebateram as críticas à votação da matéria que sequer foi lida e sem qualquer menção ao acréscimo de cadeiras legislativas, sob a alegação de que, quando um projeto depende de duas votações para ser aprovado, como o que altera o total de vereadores, a discussão na prática só acontece na segunda votação."
"Por trás de toda essa argumentação, há os interesses políticos. Na Câmara de Birigui, sabe-se que vereadores e até mesmo funcionários da Casa, em cargos de comissão, presidem partidos políticos, grupos que, possivelmente, estão entre os mais interessados na ampliação, como em Araçatuba. A proximidade das eleições é outro fator a pesar nessa questão. Com a definição do número de cadeiras, as articulações em torno de alianças partidárias ganham ritmo maior".
Assista momento da votação que não fala sobre o teor do projeto:
Mais dinheiro jogado fora
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