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Turma do CEFAM de Araçatuba: Distantes por mais de 20 anos... Reaproximando-se agora! |
Estou assumindo minha dupla personalidade! Muitas pessoas tem me encaminhado e-mails perguntando sobre as atividades desse camarada que surgiu nas redes sociais e vem lhes incomodando com compartilhamentos a respeito do lançamento do meu livro. Sena Rios já era um embrião desde quando o livro "Jacinto" estava sendo avaliado por editores em 2013, mas veio à luz em definitivo no dia 04/05/2014. Tenho muitas datas de nascimento, tais como o dia 29/09/2009, quando ressurgi do fundo de um precipício, o dia 19/08/1997, quando meu coração voltou a bater e mais esta agora. Não quer dizer que isso seja uma coisa boa... Se temos de renascer muitas vezes significa que ainda não escolhemos o caminho melhor. Em princípio era apenas para separar meu trabalho da minha terapia que é escrever nesse diário virtual. Desse modo, Nilson Alves de Souza, um cara arrogante, prepotente, orgulhoso e muito ruim para relacionamentos, poderia dar lugar a um sujeito gentil, cortês, atencioso e que todo mundo lembra de convidar para um churrasco! Arthur Sena Rios nasceu da necessidade de me poupar da fúria de quem age como Narciso que odeia tudo que não é espelho. Mas... A verdade é que Arthur sou eu, tão dócil quanto cáustico!
Não é incomum este recurso! O uso de pseudônimos é muito antigo na história da literatura. Em muitos casos era para proteger o autor de perseguições ou até mesmo como nos casos historicamente nefastos que ocorriam nos países europeus que mantinham leis que impediam mulheres de receber dinheiro sem a permissão do marido. Mas, não vem ao caso... O nome Arthur foi escolhido por que na minha infância e primeiro contato com a literatura, o personagem que mais me encantou por suas virtudes e sua capacidade de liderança inovadora, para os padrões da época, foi o lendário Rei Arthur. Tirando o fato dele ter sido um corno tolerante, ainda aprendo muito com o seu mito heroico. Sena Rios é muito óbvio, ao menos para a maioria: cenários! Trabalho com cenas que vivencio e observo. Com experiências extraídas das cicatrizes que carrego e também daquelas que analiso e consigo absorver através da empatia. Escrever nunca foi uma pretensão minha. Está mais para um fado! Sou canhoto nas palavras e minha capacidade de dar forma física a elas é muito distante daquela dos escritores que admiro. Porém, não é opção para mim! Tenho compulsão para escrever, ainda que assim fazendo, atraia para minha realidade críticas e agressões que normalmente nunca chegariam.
Como eu amo essa coisa maluca de ser apoiado e odiado ao mesmo tempo! Aqueles que gostam de mim, me presenteiam com razões para melhorar e os que não gostam, me ensinam como! Pois bem... Surge, então, o primeiro livro de Arthur Sena Rios que também é o primeiro pseudônimo assumido publicamente antes que outros especulem. Não estava em meus planos nem mesmo estar presente na Bienal em agosto desse ano, onde o livro estará disponível impresso pela primeira vez. Embora, ele já esteja em livrarias virtuais como a Perse, Bookess, Bubok e Agbook. Na verdade não está em meus planos nem mesmo promover o livro. Escrevi "Uma Vida e Mais 99 Anos" de uma maneira diferente de tudo que já havia escrito em textos anteriores. Mudei meu estilo e linguagem, acrescentei cenários que geralmente são ignorados como as duas cidades que escolhi como palco de minha história. Este é um livro que decidi dedicar completamente a Birigui e Araçatuba, duas cidades que que mais tiveram participação na minha história. Construí uma família com amigos nestas duas cidades. Tenho glórias e decepções que contribuíram para que cada frase fosse escrita.
Nunca é exagero agradecer por cada experiência que me foi proporcionada entre as pessoas que conheci, aprendi a admirar, gostar e desejar sempre o melhor para elas. Foram anos espetaculares e este livro deixarei como homenagem a estes dois municípios. Embora eu tenha me despedido definitivamente da região Noroeste, vou sempre carregar em meu coração o período que estive biriguiense e araçatubense. Agora... Seguirei adiante...
Esse é o previsível e ao mesmo tempo desconhecido nilson. Ele não seria nilson se não fosse seus pseudonimos, e seus pseudônimos não existiriam sem a figura nilson. Como já dizia nosso nordestino Jorge Ferreira: "Amigo a gente perdoa." (Gilson)
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