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Porque querem "controlar" a imprensa?

Controle Social da Mídia - Um Asno
Aqueles que se aborrecem com a democracia, com a pluralidade de ideias e opiniões, gostos e simpatias, têm obsessão por censurar os seus antagonistas. São totalitaristas, antidemocráticos, fascistoides e pregadores do nazismo moderno. A tentativa de submeter os veículos de comunicação a um “controle social” é uma forma obscena de censura, com o indisfarçável propósito de mantê-la submissa politicamente. Essa obsessão é de uma grossa ala do Partido dos Trabalhadores. Na Venezuela, Equador e Argentina é uma tragédia materializada. Querem a América Latina inteira nesse coma!

Já existe um controle democrático sobre a mídia e está na lei, mais especificamente no Código Penal. Os crimes decorrentes de seu uso indevido são três: injúria, calúnia e difamação, já devidamente capitulados e geram reparações que, no limite, podem levar o infrator a sair do mercado. Liberdade, como é óbvio, não exclui responsabilidade penal para quem dela abusa. O PT reclama da imprensa como se ela não estivesse submetida a limites legais e, portanto, seria indispensável providenciar dispositivos para regulamentá-la (controlá-la). Nenhum elemento da imprensa ou mídia é responsável pela crise moral de nosso país. A imprensa é um termômetro: mostra a febre, mas não a cria, nem a cura.

As críticas e os elogios convivem lado a lado e pavimentam a existência de quem escolheu uma vida pública. Há quem seja muito mais prejudicado pela imprensa do que os petistas. Há muito mais rancor da sociedade com determinadas empresas, grupos e bancos, justamente pelo que se vê publicado nos jornais, revistas e telejornais. No entanto, não se vê nenhum deles a pedir a restrição do livre exercício da informação. Existe o direito de resposta para os que injustificadamente foram prejudicados!

Se houvesse sabotagem por parte da mídia ou um golpe a vista, algo muito improvável, certamente a internet se encarregaria de de vazar e tornar público. O que vemos é justamente o contrário! Vazam-se (propositadamente), informações plantadas sem base e sem fontes. O próprio divino Lula chegou a afirmar que é o leitor que deve selecionar o que presta e o que não presta na imprensa. Na realidade o processo não é tão simples: há que se buscar fatos e dados e, no mínimo, submeter à análise os argumentos.

No Brasil não há monopólio midiático! Há, em pleno funcionamento, nada menos que cinco redes nacionais privadas (Globo, Record, SBT, Bandeirantes e Rede TV!), além de emissoras educativas estatais e redes regionais, sem contar as TVs por assinatura. Há milhares de jornais e revistas! Nenhuma das opiniões encontram-se obrigadas a uma mordaça central. Se for para comprar todos eles (e o PT conhece essa dificuldade!), há que se ter muito mais do que dinheiro: é preciso estar no comando nacional! Não se pode esquecer que as estações de rádio e televisão estão submetidas a concessão federal.

O que o PT realmente deseja com sua proposta de controle social da imprensa? É muito simples! O que eles NÃO querem é suas trapaças sendo escancaradas. Dos outros tudo bem! Querem a influência da tinta azul das canetas governamentais sobre os negócios privados e vice versa! O filho do próprio Lula recebeu 5 milhões de reais de uma empresa interessada em realizar negócios que dependiam da assinatura de seu pai, em troca de ações na sua companhia de... VIDEOGAMES! Uma companhia, aliás, que jamais mostrou resultado algum capaz de justificar um investimento desse tamanho e, inclusive está à beira da falência, devendo mais de 6 milhões de reais na praça! O Lulinha também tentou amordaçar a revista que denunciou sua ascensão financeira. Perdeu! É isso que eles não querem! 

Lula, que está longe do trabalho duro há mais de trinta anos, que é um ser que não estudou porque não quis, já que tempo ele teve de sobra, é um extraordinário artista das massas. Povo é com ele! Fala a língua acessível, a língua da grande maioria dos que não sabem ler ou interpretar textos. Julga que saber falar é importante, mas não tanto assim: "Às vezes, o português correto as pessoas nem entendem. Entendem o menas que eu falo”, afirmou em entrevista com orgulho. Seu desprezo pela leitura e pela formação é um insulto aos milhões de meninos e meninas de origem muito mais pobre do que a sua. Sua celebração da ignorância é, sobretudo, um insulto a todos os pobres que estudam e lutam para expressarem-se corretamente e realizar suas próprias biografias sem alavancas e acordos questionáveis.

Uma boa formação intelectual não faz de um homem um bom líder ou governante, mas o desprezo dela revela exatamente o tipo de estágio de desenvolvimento em que nos encontramos. O PT devia ser mais como seu líder messiânico. Se lhes incomodam as letras, parem de ler! Ficam muito melhor nas campanhas de marketing quando não aparecem criticando os adversários e agindo como eles.

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