Donald Trump irá surpreender o mundo e os próprios eleitores
Em janeiro de 2016 eu ainda passeava pela Mooca quando percebi a estratégia genial de Donald Trump. Escrevi na época: "O magnata criador do reality show de negócios The Apprentice (copiado no Brasil como "O Aprendiz"), na década de 90 aparecia em todos os jornais apenas por causa de seus problemas financeiros, pois quebrou feio, ficou devendo muito e mesmo assim ressurgiu! É um sujeito que sabe como explorar a exposição de seu nome e imagem plantando polêmicas. Em minha opinião... Ele está cagando para as coisas que diz! Age do modo como age sempre com um propósito... Ganhar dinheiro! Onde a maioria vê um palhaço, eu vejo um gênio!". Não concordo com nada do que Trump diz quando está agindo como o Fúria do Marketing pessoal, mas já li um de seus livros e ainda lembro como ele era hábil ao proporcionar entretenimento para meu pai e eu no final da década de 1980. Muitos de nós já consumimos seus produtos de uma maneira ou de outra. Eu o chamo de "Senhor Metatag", pois ninguém sabe ler e traduzir o pensamento de massa como ele. Tanto é que se tornou bilionário explorando esse talento. Não tenho a menor dúvida de que Trump não será o presidente beligerante, homofóbico, racista e promotor de todas as desgraças que se espalham nas análises de supostos especialistas no assunto.
Há algo de mórbida revelação quando paramos para analisar os slogans de campanha dos dois candidatos americanos. Hillary apostou no "Juntos somos fortes" apelando para uma babaquice abstrata que joga no inconsciente das pessoas algo como "vamos compartilhar os problemas para vencermos unidos". Nada mais fofo e ineficiente para se conquistar a massa. Trump sacou logo algo como "Vamos devolver a América aos americanos". Acertou em cheio! Tipo: levanta a bola que eu marco o gol nessa bagaça. Tipicamente o que as pessoas que preferem transferir a responsabilidade da administração dos problemas e das crises para outro que a represente gostam de ouvir. Foi uma vitória de slogan. Obama já havia conhecido o poder de um bom slogan quando gravou no inconsciente dos eleitores o seu "Sim, nós podemos!". Com essa frase poderosa o presidente capitalizou a insatisfação de todo americano que se sentia excluído do sistema... Quase todos! A equipe de marketing de Trump acertou em trabalhar o sentimento de que os EUA não estão favorecendo mais aos seus.
Quando Barack Obama foi eleito, todos os especialistas celebravam a vitória do primeiro negro com nome muçulmano a comandar o mundo através da Casa Branca. Eu registrei que haviam elegido apenas um homem, não um messias. Obama decepcionou em muitas áreas e isso tornou possível a vitória de Trump. Hillary Clinton jamais teve a simpatia necessária para se tornar presidente dos EUA. Em 2016 os americanos experimentaram o que nós brasileiros já estamos acostumados... Tiveram de escolher entre o ruim e o pior! Mesmo não sendo obrigados a votarem e não sendo feriado nacional como aqui, compareceram em peso e engrossaram filas ainda na madrugada. Para o momento que o mundo virá a experimentar por conta da próxima grande crise, escolheram o menos pior para conduzir a nação. Considero Trump a melhor opção para os EUA para esse momento. Ele tem condições para trabalhar as prioridades que mais interessam aos americanos em particular. Descarto qualquer possibilidade de Trump realizar todas as maluquices proferidas durante sua campanha, ainda por que, não seriam mesmo possíveis. Não haverão divisões étnicas ou raciais, nem muito menos fechamento das fronteiras ou isolamento econômico!
Há algo de mórbida revelação quando paramos para analisar os slogans de campanha dos dois candidatos americanos. Hillary apostou no "Juntos somos fortes" apelando para uma babaquice abstrata que joga no inconsciente das pessoas algo como "vamos compartilhar os problemas para vencermos unidos". Nada mais fofo e ineficiente para se conquistar a massa. Trump sacou logo algo como "Vamos devolver a América aos americanos". Acertou em cheio! Tipo: levanta a bola que eu marco o gol nessa bagaça. Tipicamente o que as pessoas que preferem transferir a responsabilidade da administração dos problemas e das crises para outro que a represente gostam de ouvir. Foi uma vitória de slogan. Obama já havia conhecido o poder de um bom slogan quando gravou no inconsciente dos eleitores o seu "Sim, nós podemos!". Com essa frase poderosa o presidente capitalizou a insatisfação de todo americano que se sentia excluído do sistema... Quase todos! A equipe de marketing de Trump acertou em trabalhar o sentimento de que os EUA não estão favorecendo mais aos seus.
Quando Barack Obama foi eleito, todos os especialistas celebravam a vitória do primeiro negro com nome muçulmano a comandar o mundo através da Casa Branca. Eu registrei que haviam elegido apenas um homem, não um messias. Obama decepcionou em muitas áreas e isso tornou possível a vitória de Trump. Hillary Clinton jamais teve a simpatia necessária para se tornar presidente dos EUA. Em 2016 os americanos experimentaram o que nós brasileiros já estamos acostumados... Tiveram de escolher entre o ruim e o pior! Mesmo não sendo obrigados a votarem e não sendo feriado nacional como aqui, compareceram em peso e engrossaram filas ainda na madrugada. Para o momento que o mundo virá a experimentar por conta da próxima grande crise, escolheram o menos pior para conduzir a nação. Considero Trump a melhor opção para os EUA para esse momento. Ele tem condições para trabalhar as prioridades que mais interessam aos americanos em particular. Descarto qualquer possibilidade de Trump realizar todas as maluquices proferidas durante sua campanha, ainda por que, não seriam mesmo possíveis. Não haverão divisões étnicas ou raciais, nem muito menos fechamento das fronteiras ou isolamento econômico!
Contudo, o que é mais importante para se analisar no momento não esta sendo discutido em nenhum lugar. A China, segunda maior economia global adicionou nos últimos doze meses 4,5 trilhões de dólares a sua dívida pública, porém sua produtividade está em franca queda. Na prática estão adicionando um custo, mas não estão financiando as condições para pagar por esse custo. Em algum momento isso se tornará uma nova bolha. A eleição de Trump também revela outro fenômeno importante para se considerar. O resultado é um divisor de águas para o modelo de eleição democrática já desgastado. Porque os "outsiders", pessoas que não vieram do cenário político, estão atraindo muito mais a atenção dos eleitores do que os políticos tradicionais? O que isso pode significar para os próximos processos eleitorais no mundo influenciado pelos EUA? O modelo convencional de campanha política está condenado! Significa também que as ideias progressistas, ainda que positivas em boa parte, estão perdendo terreno a grande velocidade. Também por culpa dos próprios progressistas. Ainda que a maioria discorde, as massas reagem de maneira completamente diferente do que desejam os magos ideológicos. Ainda será sempre o Panis et Circenses o mais eficiente modelo para mover a massa na direção desejada.
A imagem de Trump e seu topete cômico não o atrapalharam! Sua posição de magnata não o atrapalhou! Contardo Calligaris, colunista da Folha, fez a melhor leitura a respeito da estratégia de Trump. "Foi uma campanha de 'padaria'". "Trump disse o que os amigos da padaria gostariam de ouvir". É verdade! Trump simplesmente assumiu uma personagem conveniente para vencer Hillary. Não significa que Trump fará um governo de padaria. Para o cenário que se desenha no horizonte, medidas mais conservadoras poderão fazer a diferença para os americanos. Temo que no Brasil percamos mais uma vez a onda perfeita.
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