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Existe vício saudável?

Vícios - Um Asno
Comecei minha introdução ao assunto aqui. Ainda como parte da introdução, vou tratar especificamente neste artigo da queda do mito de que maconha não faz mal. Sim caros surfadores da web... Já "queimei um baseado", voluntária e involuntariamente e digo mais...  Em muitas salas de redação deste país as janelas continuam fechadas para "colher melhor a brisa!". Não teria a menor condição de afastar minhas filhas da sedutora dimensão das drogas se não a conhecesse além de seus limites e dos panfletários de quem nunca provou. Muito acerca do que se publica sobre as drogas vem de pessoas com sérios problemas de identidade. É como o vegetariano que odeia e prega contra a carne ignorando o mágico e eficaz potencial sedutor do marketing que os consumidores desta empregam.

Meu amigo Johnnie (Walker), às vezes me faz companhia nas noites de isolamento e solidão. Obviamente não exagero na sua amizade, pois detesto perder o controle dos sentidos, mas não deixa de ser um péssimo jeito de consumir algo que em nada me acrescenta. Meu cachimbo London curvo também nos acompanha nesses momentos de desnecessária intimidade. São ações repetidas e que nenhum valor me agregam, portanto, vícios. Não são inocentes! Não são inofensivos... Ao menos para mim! Já fui atleta premiado, hoje o esporte mais violento que pratico é o Xadrez por uma questão óbvia: não suporto percorrer um quarteirão! O Ninjutso é uma hobby, mas me canso menos com o Kyudo.

Acho a Canabis Sativa uma planta tão versátil quanto a cana de açúcar e sempre fui favorável que se explorasse suas propriedades para a indústria farmacêutica (sobretudo no tratamento contra o Câncer), têxtil, cosmética, etc. Porém, sou contra a sua descriminalização. Nenhuma droga conhecida possui tanta receptividade do nosso cérebro quanto a "Mary Jane" porque ela imita perfeitamente a ação de compostos naturais fabricados por nosso próprio cérebro. Justamente por conta dessa receptividade, a maconha interfere nas sinapses comprometendo as funções cerebrais. O problema é que, mesmo depois de interromper o seu uso, o dano causado permanece muito mais tempo do que as outras drogas e, não raro, podem durar para sempre, sobretudo quando o consumo crônico começa na adolescência. 

É na adolescência, inclusive, onde seu perigo é maior porque até os 23 anos o cérebro alcança seu período de maior desenvolvimento. Nosso próprio cérebro se encarrega de filtrar quais conexões são relevantes para o organismo e nesse processo de poda, conexões que deveriam se fortalecer acabam se tornando debilitadas e outras que deveriam desaparecer (principalmente as que influenciam no comportamento irresponsável e na antissociabilidade) se fortalecem.

Encerro este artigo com algumas análises para preparar o próximo. Quem faz uso de tóxicos, sobretudo da maconha, é muito mais propenso a depressão. Incluo aqui quaisquer tipo de tóxico, inclusive de automedicação indiscriminada. Não raro, usuários de entorpecentes acabam desenvolvendo o distúrbio bipolar e o famigerado transtorno de ansiedade. Alguns ainda podem sofrer de esquizofrenia. Nem preciso mencionar, no caso da maconha, a perda de memória recente que atinge mais da metade dos usuários, se não me falha a memória! Boa parte dos usuários tem dificuldades para ler um texto muito longo (por isso dividi os artigos!). Ela também pode transformar pessoas extraordinárias em medíocres.

Até o próximo artigo sobre... Já esqueci o assunto!

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