Dilma anunciou redução na tarifa de energia sem negociar com geradoras e culpa oposição
É verdade... A conta de energia no Brasil é escandalosamente cara e se alguém já tentou efetuar o cálculo de impostos que incidem na mesma, teve uma grande decepção... Nem os matemáticos explicam! Geração de energia é ciência, não populismo. A estratégia do Palácio do Planalto, por enquanto, é culpar os governos tucanos de São Paulo, Minas e Paraná pelo fracasso no cumprimento da meta, atribuindo a eles a responsabilidade pela redução menor da tarifa. Isso porque veio das companhias geradoras Cesp (SP), Cemig (MG) e Copel (PR) - todas controladas por seus respectivos Estados - a maior parte dos contratos não renovados ontem.
Segundo o secretário executivo de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, os governos tucanos desses três Estados vão ter de "assumir o preço político" por terem inviabilizado o corte total prometido. Zimmerman afirmou que parte do governo defende deixar o corte em 16,7% para não jogar o custo extra sobre o Tesouro que já vai bancar uma conta anual de pelo menos R$ 3,3 bilhões em renúncia fiscal. O governo conseguiu uma redução parcial porque as empresas do grupo Eletrobras são controladas pela União e respondem por cerca de 67% da geração de energia. Obviamente isso será plataforma de campanha para 2014, mas além de Cesp e Cemig e Copel, a catarinense Celesc também optou por não prorrogar os contratos de suas hidrelétricas nos moldes propostos pela União, que obriga uma redução em torno de 70% da tarifa . Matemática elementar: o governo perde R$ 3,3 bilhões em renúncia fiscal e as empresas levam tinta com quase o dobro do valor, cada uma, em prejuízo no faturamento!
Pelos cálculos do próprio governo, a queda agora será de 16,7%. No caso das residências, porém, o alívio será ainda menor, por causa da necessidade de ligar usinas térmicas, cujo custo é até cinco vezes maior que o das hidrelétricas. Inicialmente previsto em 16%, o corte na conta de eletricidade para residências pode cair para perto de 10%. Além disso, a redução na cobrança deve ser sentida apenas a partir de março, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Segundo o Ministério de Minas e Energia, "a estimativa do impacto do incremento da geração térmica por segurança energética está na ordem de um ponto percentual". Mas o governo trabalha com um estimativa de gasto de R$ 1 bilhão no ano, enquanto o ONS (Operador Nacional do Sistema) afirmou à Folha de São Paulo que foram gastos, nos últimos meses, de R$ 600 milhões a R$ 800 milhões mensais para comprar energia de termelétricas movidas a carvão, óleo combustível ou gás. Repetindo: o custo da energia gerada pelas térmicas é de quatro a cinco vezes maior do que das hidrelétricas.

Olha amigo gostei dos seus comentários mas se você acredita nestas contas fajutas para justificar os valores das contas de luz está sendo enrolado certamente.
ResponderExcluirO verdadeiro fato é que a Presidente Dilma não está dando nada para os consumidores foi descoberto pelo TCU que as distribuidoras de energia elétrica vem roubando todos cobrando a mais nas contas de luz desde 2002 quando começou o governo PT com Lula até 2012, e o mesmo TCU quer a devolução do dinheiro que terá que ser parcelado pois as distribuidoras alegam não ter como devolver tudo de uma vez pois são mais de 7 bilhões de reais cobrados a mais enquanto isso a presidente Dilma não diz a verdade e tenta possar de boa moça dizendo que ela é quem está dando este desconto de boa vontade.Procure o vídeo no youtube Presidente mente para o povo em pleno 7 de setembro e você verá o que estou dizendo.
Bom dia Marcelo e obrigado por sua participação. Se você observar, já tratei do caso do TCU por duas vezes no blog. O valor na realidade supera os 11 bilhões: http://www.umasno.com.br/2012/09/resposta-aos-governistas-sobre-farsa-da.html
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