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Quem não pode? Recado a galera do Hip Hop de Birigui

Hip Hop - Birigui - Um Asno
Por algumas vezes ouvi as ideias e propostas do pessoal do Hip Hop de Birigui e até gostei de alguns projetos. Vi, desanimado, a inclinação a mediocridade de rapazes e meninas talentosos e com ampla vocação a expressão artística, voltando-se a propostas políticas descabidas, fora do senso real e com cunho meramente eleitoreiro nesta última campanha em Birigui. A turma é bem relacionada e mistura-se a outras tribos locais, também com boas ideias, mas que depositam sua confiança em pessoas sem a menor inclinação para suas artes. Há quem os queira representar (É lógico! Existe farto financiamento despejado aos baldes em projetos do Minc e PROAC!), mas qual seu domínio sobre a matéria? Nenhum! Nem ao menos pertencem as tribos! Pretendia mandar um recado pessoalmente a esses grupos, mas vejo no texto do jornalista catarinense mais propriedade nas palavras. Já falei, sou fã do cara! Abaixo transcrevo um texto do jornalista Luiz Carlos Prates, ouso comentar ao final:
É bom escrever a frase e colocá-la dentro da carteira. Diz mais ou menos assim: – “Tudo aquilo que tu souberes acima da média das pessoas, vai-te fazer admirado e/ou temido”. O saber é mesmo um tipo especial de “arma” possível a todos. A todos, sem exceção.

O que me incomoda são as desculpas de que se valem as pessoas para não levantar o traseiro do sofá e saírem para a luta. Claro que para levantar do sofá do comodismo o sujeito tem que ter uma ideia sobre o que quer na vida. A maioria não tem a mínima ideia, quer um bom salário, isso sabe querer, mas tornar-se competente numa área de trabalho, ah, isso não sabe, ou não quer.
Achar desculpas é tão fácil que virou doença, chama-se “desculpite”. Apontar o dedo acusatório para os pais, para o colégio “pobre”, para a cidade que é pequena, para a falta de sorte na vida, para isso e para aquilo é muito fácil, fácil e coisa típica dos “nadas” na vida.
Quem é que não pode se dedicar todos os dias a estudar alguma arte, ciência, ofício, o que for, visando a ser alguém ou a melhor do que é hoje, quem não pode? Sabes quem? Os vagabundos, os vagabundos não podem, e dizem não ter tempo.
Mas quem achar que pode, poderá. E depois vai descobrir como a competência, o saber, provoca admiração, invejas e até ódios nos que estão por perto… E não há nada melhor na vida do que isso. Ou alguém me vai dizer que não é ótimo subir ao pódio da distinção?
Todos podem chegar ao “pódio”, e é bom que digamos isso especialmente aos jovens pobres, que eles não fiquem parados apontando o dedo para os pais, para o colégio, para os professores, para a cidade, para quem bem entenderem. Melhor é que apontem o dedo para si mesmos…
Minha Vez...
Chega a ser ousadia tentar acrescentar uma letra que seja ao texto de Prates, por isso nem tentarei, mas, aqueles que cobram do Governo, da sociedade, da religião, enfim... cobram, cobram e cobram, e para aumentar o eco de suas cobranças, associam-se a centros, ONGs, grupos, políticos e afins que também cobram e cobram indiscriminadamente (mesmo sem ter a menor noção do porque estão cobrando), deveriam refletir sobre essas linhas e promover reais mudanças em suas vidas, simplesmente adotando uma postura diferente. Esse pessoal vota em políticos na espera que outros solucionem os seus problemas, ofereçam a eles oportunidades que não criaram e forneçam o peixe que nunca ousaram aprender como se pesca. Levantem-se garotada! Aprendam os liames do sistema e compartilhem. É mais vantajoso do que se por de pé contra ele. Querem vencer aquele (sistema) que acreditam ser seu adversário, conheçam-no primeiro!

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