Militares articulam comissão paralela
Militares reformados das três
forças resolveram se unir para acompanhar os trabalhos da Comissão da
Verdade, instituída pela presidente Dilma Rousseff. Uma comissão
paralela foi criada pelo Clube Naval para acompanhar os trabalhos da
Comissão da Verdade. A cada parecer da comissão do governo, o grupo
pretende dar sua versão sobre o tema. “Escolhemos oficiais e sócios que
participam do dia a dia do clube. Decidimos formar um grupo para
acompanhar os trabalhos da comissão e as discrepâncias em relação à
nossa verdade”, disse o almirante Ricardo da Veiga Cabral, do Clube
Naval.
Sete
militares reformados da Marinha foram escolhidos para integrar o grupo
que acompanhará os trabalhos da Comissão da Verdade. Todos tem formação
em direito. Em reunião, na quinta-feira, na sede do Clube da
Aeronáutica, no centro do Rio, os presidentes dos clubes militares
apoiaram a iniciativa do Clube Naval de criar uma comissão paralela.
Além do almirante Cabral, os presidentes do Clube Militar, general
Renato Tibau da Costa e da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar
Carlos de Almeida Baptista assinaram uma nota em que relatam a visão dos
militares sobre a comissão federal. Na nota, afirmam que as famílias
dos militares “são totalmente desamparadas e ignoradas pelo Estado,
enquanto que às famílias dos antigos militantes tudo é concedido.
Honrarias, pensões indenizações”.
(…)
(…)
Ainda no Correio Brasiliense:
(...)
Os moldes e a forma de trabalho são inspirados na Comissão da
Verdade: sete membros que irão monitorar as ações da comissão de Dilma
Rousseff, produzindo relatórios e mantendo a caserna informada sobre as
investigações. A intenção, segundo o almirante Veiga Cabral, presidente
do Clube Naval, é contrapor as investigações sobre violações de direitos
humanos ocorridas contra militantes, levantando informações sobre
crimes ocorridos contra militares e seus familiares durante a ditadura.“Para reconstituir a história, que é o que a lei diz ser o objetivo, é preciso ter as duas versões sobre os fatos. A maioria dos nomes escolhidos pela presidente têm uma ligação extrema com a esquerda e isso pode desequilibrar os resultados”, afirma o almirante.Em Brasília, militares da reserva que coordenaram a reação à formação da Comissão da Verdade tentarão assegurar, por meios judiciais, que os convocados a depor no colegiado não tenham que se manifestar. O temor do grupo se deve à previsão, na lei, de que militares serão obrigados a colaborar com os trabalhos. “Queremos que o Supremo Tribunal Federal determine ao Legislativo que aperfeiçoe a lei para que diga as salvaguardas que teremos. Vamos usar nosso direito constitucional de permanecermos calados. Se depender da gente, essa comissão vai dar em nada”, afirma o coronel da reserva Pedro Ivo Moézia de Lima, um dos autores do manifesto “Alerta à Nação”.
Minha Vez...
A Comissão da Verdade dará em alguma coisa, com certeza... Esperamos que seja a VERDADE da história com isenção.
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