"Foi o Lula quem pagou a Dívida Externa", diz o meu leitor indignado!
Dívida Interna: perigo à vista
Para 2010, segundo Plano Nacional de Financiamento do Tesouro Nacional, a necessidade bruta de financiamento para a dívida interna será de R$ 359,7 bilhões (12% do PIB), sendo R$ 280,0 bilhões para amortização do principal vencível em 2010 e R$ 79,7 bilhões somente para pagamento dos juros (economistas independentes estimam que a conta de juros passará de R$ 160,0 bilhões em 2010). Ou seja, mais uma vez, o governo, além de não amortizar um centavo da dívida principal, também não vai pagar os juros. Vai ter que rolar o principal e juros. E a dívida vai aumentar.
A dívida interna tem três origens: as despesas do governo no atendimento de suas funções típicas, quais sejam, os gastos com saúde, educação, segurança, investimentos diversos em infraestrutura, etc.. Quando esses gastos são maiores que a arrecadação tributária, o que é recorrente no Brasil, cria-se um déficit operacional que, como acontece em qualquer empresa ou família, terá que ser coberto por empréstimos, os quais o governo toma junto aos bancos, já que está proibido, constitucionalmente, de emitir dinheiro para cobrir déficits fiscais, como era feito no passado. A segunda origem são os gastos com os juros da dívida. Sendo esses muito elevados no Brasil, paga-se um montante muito alto com juros e os que não são pagos é capitalizado, aumentando ainda mais o montante da dívida. A terceira causa decorre da política monetária e cambial do governo: para atrair capitais externos ou mesmo para vender os títulos da dívida pública, o governo paga altas taxas de juros, bem maior do que a paga no exterior, e com isso o giro da dívida também fica muito alto.
(...)
(...) Como o governo não está conseguindo pagar a dívida no seu vencimento, e nem mesmo os juros, ao recorrer aos bancos para refinanciar seus papagaios, está tendo de pagar um “spread” (diferença entre a taxa básica de juros, Selic, e os juros efetivamente pagos) cada vez mais alto (em 2008 no auge da crise, o governo chegou a pagar um “spread” de 3,5% além da Selic). E isso, além de aumentar os encargos da dívida, é um entrave para a queda dos juros, por parte do Banco Central.
(...)
Minha Vez...
Dá pra perceber que o "Grande Lula" não pagou a dívida de fato, o que fez, foi trocar de credor!
Isso ai Asno, mata a cobra e mostra a pau.
ResponderExcluirSó não entendi porque este tal leitor anônimo te chamo de anêmico?
Olá!
ResponderExcluirEstou lendo diversos posts aqui e me admirando com sua capacidade de colocar ideias e palavras. Sobre o comentário do seu leitor anônimo e a dívida "esterna", essa crença dele se baseia no alarde como sempre oportunista, que o Lula fez a respeito do empréstimo feito no governo anterior ao FMI, que se não me engano, mal chegou a ser usado, seria mais uma garantia de liquidez caso fosse necessário. E aconteceu que o dinheiro pôde ser devolvido e me parece que as demais pendências com o FMI foram quitadas (vou pesquisar isso direito)e Lula saiu espalhando que 'pagou' a dívida externa...
Como tantas mentiras e manipulações de fatos, essa também 'colou'.
Obrigada pelas palavras no meu post "Uma Doença Trágica", é motivo de satisfação saber que pelo menos algumas pessoas ainda usam a própria cabeça.
Recebi o seguinte link para comentar: http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=4740.
ResponderExcluirSeria para rebater minhas informações sobre o "pagamento" da Dívida Externa. O próprio artigo se anula, primeiro porque não segue a referência oficial que é o Banco Central, segundo por que não se trata de uma análise e sim a defesa ao messianismo de Lula sem amparo nos números e terceiro porque "esqueceu-se" de mencionar a dívida interna do PT!