Cassação: advogados de Cido Sério confrontam sentença
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Na nota, os advogados dizem que a Vara da Fazenda Pública deixou de levar em conta que prefeitos respondem diretamente ao TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) ou à Câmara, em processos por improbidade. E afirmam que o prefeito foi condenado "sem comprovação de dolo ou culpa em sua atuação".
A ação por improbidade contra o prefeito Cido Sério foi proposta, após análise do Ministério Público a informações sobre licitação executada pela Prefeitura em 2009 contidas em representação do ex-vereador Marcelo Andorfato (sem partido), adversário político do atual chefe do Executivo.
A Promotoria Cível levou em consideração, para concluir que a Prefeitura pagou além do que devia pelos materiais, levantamento de preços feito pelo próprio MP, proposta apresentada por uma empresa desclassificada da licitação pelo fato de não apresentar amostra de produtos na abertura dos envelopes das fornecedoras concorrentes e auditoria feita no ano da compra dos kits pela assessoria técnica do Tribunal de Contas do Estado.
No entendimento da Promotoria, a Prefeitura comprou kits escolares com diferença 51,30% superior ao ofertado pela empresa que acabou desclassificada. À SS Silveira & Silveira, o município pagou pelos materiais adquiridos R$ 2.623.077,83. Essa quantia é, segundo o MP, R$ 1.345.821,61 maior que a proposta de R$ 1.277.256,22 feita pela empresa Acolari Indústria e Comércio de Vestuário, sacada da licitação. Ao calcular o percentual de majoração pago pela Prefeitura na compra dos kits, o MP entendeu que os 51,30% correspondem à diferença do que foi paga e a proposta desclassificada.
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